terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

As lutas não pararam!!

Também no dia 14 cerca de 120 estudantes do Colegião, Marcos Rovaris, Giacca, Joaquim Ramos e UNESC pararam novamente o trânsito e o terminal centra da cidade, e levaram até o passo municipal um oficio exigindo uma assembléia com os estudantes para uma explicação destes aumento absurdo na tarifa de ônibus

Ato contra o aumento da passagem de ônibus sacodem a cidade

No inicio de agosto os estudantes e trabalhadores de Criciúma foram surpreendidos com um aumento da passagem de ônibus de R$ 2,05 para R$ 2,30.
No dia 05 de outubro sofremos com um novo aumento agora para R$ 2,50, em menos de dois meses mais de 20%.
Porém quem possui cartão cidadão (cartão de vale-transporte) continuará pagando R$ 2,30. A empresa justifica que a tarifa diferenciada irá causar menos transtornos e maior rapidez na hora do embarque.
Para nós esse aumento significa um ataque direto aos estudantes e trabalhadores que utilizam o transporte coletivo diariamente.
Os estudantes do ensino médio recebem 50 passes-livre por mês, mesmo assim estão nas lutas, contra esses sucessivos aumentos.
Através das lutas as estudantes secundaristas conquistaram essa vitória e agora junto com os estudantes da universidade queremos derrubar esse aumento.
A passagem de Criciúma é uma das mais caras do país, isso em virtude de uma empressa que exerce o monopólio na cidade, jogando os preços nas alturas.
No ultimo dia 05 a ANEL esteve impulsionando a luta contra o aumento absurdo realizando um ato que parou o transito da cidade cerca de 300 estudantes trancaram o transito e o terminal central de ônibus na cidade.

domingo, 18 de outubro de 2009

Comissão Executiva Nacional da ANEL

Resoluções sobre Secundaristas

A CEN da ANEL está fechando a cartilha de Secundaristas que foi definida na 1ª Assembléia Nacional da ANEL. A cartilha discorre sobre muitos temas importantes da luta do setor secundarista, principalmente a luta contra o novo ENEM, que com seu adiamento, esquentou a luta por uma forma de acesso às universidades mais democrática, afinal o novo ENEM também se configura mais um filtro social para entrada nas universidades e não a falácia do fim do Vestibular como o governo e a UNE vem alardeando.

Por que uma cartilha de grêmios?
Hoje, sabemos claramente qual é o projeto do governo Lula para as universidades públicas. O projeto deste governo para a educação básica enquadra-se na mesma lógica de expansão absurda com mínimo aumento de verbas, porém de forma mais cruel e precarizante. Isso se materializa em projetos como o IFET, Escolas Referência, Enturmação...

Assim, devido à grande precarização das escolas, o que inclui desde falta de professores, salas de aulas, merenda escolar, material escolar, etc, todos os dias temos em algum lugar, um grupo de alunos que se une para montar um grêmio estudantil e fazer alguma coisa para melhorar as coisas.

São alunos que ainda não têm alguma referência no movimento estudantil, mas nenhuma experiência. Não conhecem nenhuma entidade, nem estão por dentro dos debates. Um setor bem novo e amplo, que às vezes, ao procurar na internet ou em bibliotecas sobre grêmios estudantis, acaba caindo em algum material da UNE/UBES.

Nossa tarefa com a cartilha é levá-la de escola em escola, desde as municipais, até as particulares e tanto incentivarmos a criação de grêmios, quanto divulgá-la o máximo possível na internet e nos nossos locais de atuação, para que ela caia nas mãos de pessoas que, às vezes nem conheceremos, mas que já terão referência em nossa entidade e na nossa concepção de grêmio estudantil ao iniciar o processo de eleição do grêmio.

Aí vai um passo a passo sobre como trabalhar com a cartilha.

1º : nas escolas onde ainda não temos Grêmio devemos começar divulgando a cartilha, mostrando para aquelas pessoas que estão mais interessadas em lutar por melhorias, mostrando a necessidade de criarmos um grêmio estudantil no formato dos grêmios da ANEL: livres, independentes, combativos.
2º: nas escolas onde já estamos no grêmio, devemos divulgar a cartilha para os integrantes e fazer um projeto de expansão da cartilha. Devemos listar em quais escolas (pode ser a do nosso bairro, ou alguma outra escola maior e importante que ainda não tenha grêmio) podemos passar com a cartilha. Em algumas escolas, geralmente até temos pessoas muito interessadas em montar o grêmio, mas que muitas vezes não sabem como fazê-lo. Assim, devemos ir até a escola, apresentá-la aos alunos e acompanhar, na medida do possível, o processo de formação dos novos grêmios.
3º: nas escolas onde somos oposição, a cartilha também servirá para nos diferenciarmos dos grêmios da UBES que são gestão. Através dela podemos colocar claramente qual é a diferença de um grêmio da ANEL, que está ligado às bases, combativo, independente e criativo para um grêmio da UBES.
4º: para viabilizar a produção das cartilhas nas cidades, devemos vendê-la a 1 real onde for possível, para conseguirmos verbas para rodá-la.
5º: devemos disponibilizá-la via internet no maior número de locais possível. Nos sites dos nossos grêmios e sindicatos onde temos contato. Já estamos vendo de disponibilizar no site da Conlutas. Colocar no Orkut e onde pudermos, pois, se fizermos uma boa divulgação, podemos atingir cada vez mais áreas e grêmios.

Informe importante: essa semana o governo federal cortou 9 bilhoes de reais do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) que é o órgão que praticamente sustenta a maioria das escolas municipais e estaduais, devido à baixa arrecadação de impostos por causa da crise. Devemos fazer uma divulgação muito grande disso e colocar a necessidade de nos unirmos para lutar nacionalmente contra os cortes de verbas da educação.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Dia de protesto contra o reajuste da passagem

A informação repassada pela Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU) de que a passagem custaria R$ 2,50 em Criciúma, a partir de ontem, para quem não tivesse o CriciumaCard resultou em protesto. Na manhã de ontem, alunos do Sebastião Toledo dos Santos (Colegião), Unesc e Marcos Rovaris foram até as ruas mostrar indignação sobre a medida. Munidos de cartazes, faixas, megafone e nariz de palhaço, o grupo adentrou o terminal central, por onde permaneceu por algumas horas, impossibilitando que alguns ônibus seguissem seus destinos.
Lá, os jovens protestaram contra o aumento - segundo eles, inoportuno - da tarifa. A manifestação, organizada pelos integrantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), fez com que policiais e agentes da CriciumaTrans se deslocassem até o terminal. No entanto, o manifesto seguiu tranquilo. "Não estamos aqui para fazer confusão, quebrar coisas e agredir pessoas. Nossa vinda é em paz e tem a finalidade de expressar a indignação e reprovação pelo aumento", esclarece a estudante do Colegião, Elisabete Nascimento André, 17 anos.

Horários
comprometidos

Com os versos "Um, dois, três, quatro, cinco, mil, Criciúma tem a passagem mais cara do Brasil" e "Você aí parado também é explorado", os manifestantes fizeram um comparativo da tarifa do município com a de outras cidades. "Nossa tarifa é uma das mais caras do país. Nossos pais pagam impostos regularmente, que deveriam ser destinados para educação, não havendo necessidade desses aumentos abusivos", diz. "Se não for dessa forma, nada se consegue", ressalta a jovem, referindo-se ao movimento.
Os manifestantes pediram desculpa por comprometer os horários dos usuários do transporte coletivo que se encontravam no terminal e fizeram um apelo para que aderissem ao manifesto. A dona de casa Claudete Socorro da Silva, 52 anos, foi uma das que chegou atrasada ao seu compromisso por conta do protesto. Contudo, não se incomodou. Na visão dela foi por uma causa justa. "Diante de tantos problemas e injustiças acabamos nos acomodando. Eles é que estão certos por terem descruzado os braços e partir para a luta", comenta. Depois do terminal os estudantes seguiram para a praça Nereu Ramos.

Saiba mais:

Para quem tinha o cartão a tarifa não sofreu alteração. Continua a custar R$ 2,30. Já os que não possuem, terão que pagar R$ 2,50. A diferenciação já estava prevista quando o decreto do reajuste nos ônibus foi aprovado. Interessados em fazer o CriciumaCard devem comparecer na ACTU, que fica no terreno do terminal central, de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 18h. O procedimento também é feito no guichê da plataforma de embarque. O horário de funcionamento é das 7h às 19h. Aos sábados, das 7h às 13h.

Estudantes protestam contra aumento da passagem

Protesto de estudantes contra o aumento da passagem de ônibus parou, na manhã desta segunda-feira, o Terminal Central de Criciúma. Mais de 300 alunos de diversos colégios da região estiveram reunidos no local. Por volta das oito horas, eles tentaram fechar a Avenida Centenário, mas foram orientados a deixar o local pela Polícia Militar. Pelo menos por uma hora, os ônibus foram impedidos de entrar no terminal.

A manifestação seguiu para a Praça Nereu Ramos, por volta das 10 horas. À noite os estudantes voltam a se reunir. Desta vez a manifestação está agendada para às 19 horas, diante do Terminal do Pinheirinho, na Unesc. A partir de hoje, os usuários que não contam com cartão pagam R$ 2,50 para passar na catraca.

(Fotos/cortesia: Saimon Novak / A Tribuna)